dedico-me tempo
preciso parar.
abro uma brecha
pro vento entrar.
varrendo memórias
apegos
histórias.
nada vai fora:
guardo os pedaços
em cantos
de amora.
música nova
acompanha a roda.
vida que gira
renova a frota.
atropela o passado
derruba as horas.
deixo uma casa
busco meu lar.
quinta-feira, 21 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
pontada
é no silêncio que eu sinto
a pontada aguda
que reabre o peito.
de mansinho
deixa escapar
devaneio de saudade
passeios perdidos
ruas da cidade.
encontro perdido
largado no caminho.
memória de outra vida
esquecida com o vinho.
só por um momento
deixo sair
deixo doer.
pra brotar novo poema
que me ajuda a viver.
a pontada aguda
que reabre o peito.
de mansinho
deixa escapar
devaneio de saudade
passeios perdidos
ruas da cidade.
encontro perdido
largado no caminho.
memória de outra vida
esquecida com o vinho.
só por um momento
deixo sair
deixo doer.
pra brotar novo poema
que me ajuda a viver.
quarta-feira, 13 de março de 2013
boneca ternura
boneca
amarrou a ternura
num nó de gravata.
cara fechada:
boneca
emburrada.
não gosta que digam
que mandem fazer.
não gosta que prendam
nem mandem prender.
boneca fechada:
cara emburrada.
solta a ternura!
afrouxa a gravata.
amarrou a ternura
num nó de gravata.
cara fechada:
boneca
emburrada.
não gosta que digam
que mandem fazer.
não gosta que prendam
nem mandem prender.
boneca fechada:
cara emburrada.
solta a ternura!
afrouxa a gravata.
terça-feira, 5 de março de 2013
terça
terça é aquele de tristeza
pausa da alegria
do bom humor
de todos os dias.
freada no entusiasmo
pra lembrar da dor
e do fracasso.
repetindo músicas
que roçam a alma
paralisam o sangue
bofetadas na cara.
confesso em silêncio
que falta chamego.
que falta um amor
pra chamar de meu nego.
pausa da alegria
do bom humor
de todos os dias.
freada no entusiasmo
pra lembrar da dor
e do fracasso.
repetindo músicas
que roçam a alma
paralisam o sangue
bofetadas na cara.
confesso em silêncio
que falta chamego.
que falta um amor
pra chamar de meu nego.
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