agraço ao tempo
por mim, hoje
por ser
exatamente
quem sou.
pela liberdade que a idade me confere
pelas fantasias criadas
e mais que tudo:
todas - todinhas
eternizadas.
guardadas no espelho da memória
grudadas a ferro.
no meu corpo
tatuadas.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
reencontro
mais uma vez o tempo
com seus meandros
desvelando segredos.
de novo ele
passando sereno
levando embora
dor e tormento.
fome de vida:
presença constante
na minha barriga.
explosões de prazer:
reencontros.
amor sem saber.
diversão todo dia
afagos sem fim
apago as luzes:
já não caibo em mim.
com seus meandros
desvelando segredos.
de novo ele
passando sereno
levando embora
dor e tormento.
fome de vida:
presença constante
na minha barriga.
explosões de prazer:
reencontros.
amor sem saber.
diversão todo dia
afagos sem fim
apago as luzes:
já não caibo em mim.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
acerto de contas II
na outra
e também nessa vida
permaneci intacta
como aquela garrafa de vinho
que permanece fechada.
é preciso beber esse vínculo
lamber cada gota
remendando ponto a ponto
os cantos da boca.
nada ficando de fora
combustão de resíduos
enfim indo embora.
e também nessa vida
permaneci intacta
como aquela garrafa de vinho
que permanece fechada.
é preciso beber esse vínculo
lamber cada gota
remendando ponto a ponto
os cantos da boca.
nada ficando de fora
combustão de resíduos
enfim indo embora.
terça-feira, 8 de abril de 2014
acerto de contas
como na música
também eu
quero o nosso acerto de contas.
não tenho desejos
planos
segredos.
quero apenas retirar
qualquer migalha tua
que tenha ficado em meu lar.
não é mais o teu peito
a casa onde quero morar.
mas preciso resolver
essa coisa de outra vida
que ficou de novo nessa
inacabada e maldita.
em ti não quero mais pensar
não quero nem uma lembrança
nenhum átomo de te amar.
não quero a gota de chuva
de um céu por desabar.
também eu
quero o nosso acerto de contas.
não tenho desejos
planos
segredos.
quero apenas retirar
qualquer migalha tua
que tenha ficado em meu lar.
não é mais o teu peito
a casa onde quero morar.
mas preciso resolver
essa coisa de outra vida
que ficou de novo nessa
inacabada e maldita.
em ti não quero mais pensar
não quero nem uma lembrança
nenhum átomo de te amar.
não quero a gota de chuva
de um céu por desabar.
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