não é de hoje
que te admiro
às vezes de perto
mas sempre de longe.
agora mensal
meu suspiro por ti
em meio a tanta gente
meu olho sorri.
brilho e me aqueço
no calor da tua luz
na dignidade do teu discurso
na bondade que te conduz.
aquela camisa branquinha
eu queria tirar
liberar teu pescoço
e depois te cheirar.
fantasio à distância
teu gosto
teu beijo
tua frequência.
nisso tudo
não estou só
teu desejo é palpável
estômago em nó.
por ora calculo
quando virás
porque mesmo os tropeços
das tuas palavras
me fazem voar.