Marquei o divã
na parte mais dolorosa
rasgando o corpo
a alma
as cascas
todos meus critérios
preconceitos
dogmas
mistérios
como um quebra-cabeça
alucinógeno
vou catando pedaços
pistas da verdade
piscando no espaço.
Até o acaso
vem me dar o braço.
Vejo tudo
o que não quero
e o que não repasso.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
música
nada me move mais
nada me tem
com tantos ais.
uma revolução interna
comoção de sinais
conjunção de projetos
fantasias fatais.
sempre me ajuda
lubrifica os canais
desentope os sentidos
me ajuda a ver mais.
ilumina meu dia
meu quarto
e tudo o mais.
nada me tem
com tantos ais.
uma revolução interna
comoção de sinais
conjunção de projetos
fantasias fatais.
sempre me ajuda
lubrifica os canais
desentope os sentidos
me ajuda a ver mais.
ilumina meu dia
meu quarto
e tudo o mais.
segunda-feira, 2 de julho de 2018
poema alupinado
foi mesmo
esse olhar ancestral
que me despiu
me fez corar
me fez gemer
me penetrou assim
cheio de justiça
meio sem licença
numa poça de querer
foi teu olhar ancestral
que buscou em mim a fêmea
meu desejo visceral
teu olhar ancestral
que me acende os mamilos
faróis táteis
na escuridão do lençol
tuas mãos hábeis
que tocando meus tambores
me derretem:
água e sal.
esse olhar ancestral
que me despiu
me fez corar
me fez gemer
me penetrou assim
cheio de justiça
meio sem licença
numa poça de querer
foi teu olhar ancestral
que buscou em mim a fêmea
meu desejo visceral
teu olhar ancestral
que me acende os mamilos
faróis táteis
na escuridão do lençol
tuas mãos hábeis
que tocando meus tambores
me derretem:
água e sal.
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