quero a despedida
encerrar a conversa
retomar a partida.
quero ver minhas letras
em forma de som
sinais de fumaça
cruzando a cidade
e os bancos da praças.
quero o contato
de almas perdidas
encontros do acaso.
quero cheio meu prato
todas as cores
no mesmo retrato.
quero dormir em silêncio
aquecer os meus pés
cobrir os meus sonhos
flutuar na maré.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
vício
dizem da palavra
o maior dos vícios.
pois também nela me perco
transformando imagens
em seqüências de símbolos.
motivo de mal entendidos
impressões disformes
amores perdidos.
mais um truque
envolver pela trama
encontros desconexos
perfeitos no verso
fuga da pele.
o maior dos vícios.
pois também nela me perco
transformando imagens
em seqüências de símbolos.
motivo de mal entendidos
impressões disformes
amores perdidos.
mais um truque
envolver pela trama
encontros desconexos
perfeitos no verso
fuga da pele.
ponto, afinal
colocado o fim
no ponto de partida
que definia meu som
e minha comida.
parecia infindo
abstrato
disforme.
turvas imagens
construções:
miragem.
nunca mais fiz ambrosia
agora delicio meus ouvidos
com vitor ramil
e sua poesia.
no ponto de partida
que definia meu som
e minha comida.
parecia infindo
abstrato
disforme.
turvas imagens
construções:
miragem.
nunca mais fiz ambrosia
agora delicio meus ouvidos
com vitor ramil
e sua poesia.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
a crise do ano
enfim começou
a crise anual
fevereiro chegando ao final
e eu imaginando
as malas no portal.
todo ano
quero ir embora
preciso me imaginar longe
vivendo meio anônima
provando novos sabores.
desejo vida nova
um país distante
novo começo
novos amantes.
por alguns dias
vivo o sonho
de ganhar outra vida
e sigo adiante.
a crise anual
fevereiro chegando ao final
e eu imaginando
as malas no portal.
todo ano
quero ir embora
preciso me imaginar longe
vivendo meio anônima
provando novos sabores.
desejo vida nova
um país distante
novo começo
novos amantes.
por alguns dias
vivo o sonho
de ganhar outra vida
e sigo adiante.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sem graça
ando tão sem graça
que nem paisagem pintada.
palhaço de circo
que esqueceu a piada.
o maremoto de antes
agora é marasmo.
sem mar
só asfalto.
pequenas euforias
ainda tão próximas
não me arrancam de casa
nem da camisola.
me sinto bem
acho até que
normal.
vou esperar
a vida só recomeça
depois do carnaval.
que nem paisagem pintada.
palhaço de circo
que esqueceu a piada.
o maremoto de antes
agora é marasmo.
sem mar
só asfalto.
pequenas euforias
ainda tão próximas
não me arrancam de casa
nem da camisola.
me sinto bem
acho até que
normal.
vou esperar
a vida só recomeça
depois do carnaval.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Ewig
há músicas
que nunca cansam
sempre as mesmas
e sempre outras
alegram o ouvido
borbulham sentido
permanecem.
tempo passado
calçadas lavadas
de lágrimas e chuva
diversos destinos
novos caminhos
transitórios.
e a música segue.
que nunca cansam
sempre as mesmas
e sempre outras
alegram o ouvido
borbulham sentido
permanecem.
tempo passado
calçadas lavadas
de lágrimas e chuva
diversos destinos
novos caminhos
transitórios.
e a música segue.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Montevideo
pupilas encharcadas
pequenas luzinhas
reluzindo um céu artificial
pequenas mudanças
vida mais real
memórias de viagem
impregnadas na pele
hispano-lembranças
fervilhando no corpo
mate na Rambla
a lua mais bela
ruas encantadas
canções regaladas
Patrizia e risadas
malas programadas
pras próximas chamadas.
pequenas luzinhas
reluzindo um céu artificial
pequenas mudanças
vida mais real
memórias de viagem
impregnadas na pele
hispano-lembranças
fervilhando no corpo
mate na Rambla
a lua mais bela
ruas encantadas
canções regaladas
Patrizia e risadas
malas programadas
pras próximas chamadas.
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