Sei que um dia estarei
De cara com o abismo
Pés tremendo na beira
Suor gelando o corpo.
Vou ter que olhar pra baixo
Não posso virar o rosto.
É a única certeza
E foge-se dela
negando
A verdade
embutida na natureza.
Só de pensar
dói o estomago
aperta a garganta.
Esforço apenas
Pelo perene
Que dure no vácuo
Preso à memória.
É pela morte
Que se busca glória.
De cara com o abismo
Pés tremendo na beira
Suor gelando o corpo.
Vou ter que olhar pra baixo
Não posso virar o rosto.
É a única certeza
E foge-se dela
negando
A verdade
embutida na natureza.
Só de pensar
dói o estomago
aperta a garganta.
Esforço apenas
Pelo perene
Que dure no vácuo
Preso à memória.
É pela morte
Que se busca glória.
Um comentário:
Oi, Fabiana,
Tudo bem com você?
Adorei teus poemas, em especial e casualmente este último que você postou, “Precipício”. Tem algo de Walt Whitman e muito a ver com as coisas que escrevo. Também gostei da leveza com a qual você escreve, da ironia e do humor de alguns poemas. Lembrou-me T. S. Eliot. Você já leu este poeta?
Beijo,
Marco
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