terça-feira, 7 de abril de 2009

sem fim

Não consigo ouvir o Drexler
Sem lembrar-me
Do amor
Que não quer acabar.

Ficou grudado
Espremido no corpo
Cutucando a memória.

Esforço pra crer
Que precisa sumir.
A sensação de que
A vida
Precisa existir.

Mesmo sem dias
De tintas das minhas
Viradas de rumo
Aceno de sonho
Poltrona macia.

Mesmo sem preguiça
De sair da cama
E vestir a camisa.

Do mundo lá fora
Mais frio e deserto
Sem uma perna
Roçando nas costas.

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