sexta-feira, 19 de junho de 2009

post mortem

Já faz mais de um ano
Que te escrevo versinhos
Românticos, bobinhos.

Parece que entraste
Com força e humor
Em parte do meu papel.

Sugando minha tinta
Ficas por aí
Sorrindo
Fazendo fita.

Que não ata o nó
E me escapa.
Também não desata o pó
E me engasga.

Então me vens
Com uma suposta surpresa
Prometendo contar-me
Pessoal e entre dentes.

Tento escapar
Do sonho que insiste
Martelar sem parar.
Será que, enfim...?

Curiosidade mata mais
Que apenas o gato
É prato pra dias
Bem gordo
E farto.

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