é no silêncio que eu sinto
a pontada aguda
que reabre o peito.
de mansinho
deixa escapar
devaneio de saudade
passeios perdidos
ruas da cidade.
encontro perdido
largado no caminho.
memória de outra vida
esquecida com o vinho.
só por um momento
deixo sair
deixo doer.
pra brotar novo poema
que me ajuda a viver.
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