segunda-feira, 4 de agosto de 2014

foi entre um tombo
e meia dúzia de rasteiras
que de há pouco
e forte como um soco
percebi o óbvio:

não é canudo
dinheiro
realeza
disfarce
escudo
que trazem alegria no dia.

cozinhar pros amigos
aqueles de verdade, sabe?
que sempre estão comigo.
presentes
falando
ouvindo
juntos
conscientes.

é o pão com manteiga
no fim de uma noite
de um dia de chuva
que te pegou como açoite.

é o que fica de bom
de cada pessoa
que oferece o melhor
o certo
que tem alma boa.

pode ser um recado
de uma ex-aluna
que no meio da tarde
me faz um agrado.

ou um pacote de balas
especialmente pra mim
no meio da sala.

tão claro
e tão raro
ver que o que  importa
é mesmo o tato.



Um comentário:

Anônimo disse...

é mesmo o tato...