sábado, 7 de junho de 2008

ando só

Ando só
E parece que só andarei
Revendo caminhos
E amores que deixei.

Memórias passadas
Borbulhos de paixão
Noites com sorvete
Cobertas pelo chão.

Já vivi com dor
Matei a morte
E ganhei alma nova
Pisando o tempo
Num mundo de flor.

Agora espero
No meio dos livros
Que a solidão vá embora
Em largos passinhos
Deixando pra mim
Portas abertas
E um pouco de som.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou com saudade das crônicas/memórias, como a do Eustáquio e a do ladrão de aleijados. Gosto das poesias, mas adoro as estórias que contas.