terça-feira, 23 de setembro de 2008

manhã

Serão teus
Todos meus afagos
Calor da pele
Abraços apertados.

Noites imediatas
Paradas apenas
Pra repor a água

E virão então
As manhãs sonolentas
De amor sem pressa
E bocas sedentas.

Tomaremos café
Olhando a paisagem
Vendo quem passa
Sem supor sequer
O quanto a gente
Ainda se quer.

Nenhum comentário: