segunda-feira, 29 de setembro de 2008

afundando

Estou exausta
De buscar resposta
Olho pra casa
Mas não consigo
Tirar o nariz da porta.

Preciso que seja verdade
Que a estrada vai
Além do que se vê.

Como na letra de uma música
Que ouço mil vezes
Quase uma súplica.

Tem que ter mais
Do que essa correria
Desenfreada
Que se repete
Dia a dia.

Se o barco afunda
Preciso nadar.
Mas por alguns instantes
Só sei afundar.

Um comentário:

Cecilia de Andrade disse...

Fabi:
Mais uma vez, como sempre, tu descreveste meu sentimento.
Também quero enxergar a casa inteira, mas parece tão difícil. Temo que meu nariz tenha colado na porta! (risos)
Bjs, não pára de escrever, é muito bom ler teu blog.