segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

intervalo

Preciso de um instante
Pra não fazer nada.
Controlo avidez pulsante
Que toma meus dedos
Quase um rompante.

Inércia: esse meu estado.
Ficar parada se faz
Regime imposto
Forçado.


Só volto pro jogo
Por uma boa partida
Sem joelhada
nem canela rompida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei os poemas, Fabi! Voltastes com força.Muito bom! Engraçado, não é, às vezes se escreve e alguém vai lá, lê e pensa que é para si, quando não é e fica magoado desnecessariamente. Uma grande quantidade de vezes se colocou aquilo só porque tem um grande papel/tela de pc em frente e é preciso preenchê-lo. Nada mais. Paz e Deus estejam contigo.