Nunca leio alto
O que registro no espaço.
Talvez por medo
Que o som do poema
Faça dele verdade
Ou se perca.
Assim como eu
Que ando sem mim
Falando em voz baixa
Do inverno sem fim.
Deve ser o só o frio
E os dias nublados
Que levaram embora
Meu pedaço de sol.
Reviro as cobertas
Prefiro o sonho.
Não quero acordar
Enquanto for cinza.
O que registro no espaço.
Talvez por medo
Que o som do poema
Faça dele verdade
Ou se perca.
Assim como eu
Que ando sem mim
Falando em voz baixa
Do inverno sem fim.
Deve ser o só o frio
E os dias nublados
Que levaram embora
Meu pedaço de sol.
Reviro as cobertas
Prefiro o sonho.
Não quero acordar
Enquanto for cinza.
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