quarta-feira, 12 de março de 2008

CREIO

Eu não vou virar
A velha amarga
Plena em lembranças
Que anda pela casa,
Meio manca
Planejando sua vingança.
Eu ainda tenho ESPERANÇA.
Espero a vida atenta
Questionante
Feito criança.
Eu espero AMOR.
Creio em mãos dadas
Manhã de sábado
Em se entender
Sem falar nada.
Eu acredito em abraço
Cheirar o pescoço
Dormir amassada
No peito do moço.
Eu quero um amor
Em forma de gente
Que acredita e não mente
Se fica calor.
Acredito no passo
Da dança que passa
Pela voz que não cala:
Palavras de amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Maravilhoso!!
Continue postando, que passo todo dia por aqui.