quinta-feira, 24 de julho de 2008

dia de santo

Era sábado
Perto do almoço
Esbarrei no santo
Aquele do moço.

Entrou sem licença
Invadindo os panos
Da minha cabeça.

Achei que o santo
Devia ser meu
Amigo e cúmplice
Nas breves passadas
Da chuva no céu.

Eis que então
Veio de longe
Na mesma tarde
Onde o pudor
Não se esconde.

Fica a idéia
De andar de trem
Descendo a ladeira
E com sorte
Na chegada
Ter como prêmio:
Banho de cachoeira.

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