Já houve um tempo
Em que Sagitário
Cobrava-me coerência.
Em que Sagitário
Cobrava-me coerência.
Com sua frieza de eqüino
Não suportava que eu
Era pura inocência.
Ventos passados
Caminhos desviados.
No atropelo e na calma
Aprendi a aceitar
Minha natureza
De quem só vive de alma.
Alimento demônios
Com doces e sonhos
Arroz, feijão e alguma pitada
De uma qualquer
pimenta inventada.
Vejo bolhas de sabão.
Desmanchando-se
Rápidas, incolores
Sumindo no chão.
Derramo lágrimas
Como quem vê o jornal
Mas não lê suas páginas.
Sim, sou toda incoerente.
Hoje me alegro:
Sinto-me gente.
Um comentário:
Que bom, Fabi! Beijos.
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