quinta-feira, 10 de julho de 2008

indiferente

Quem entende
Pessoas que só aparecem
Quando a gente não atende?

É possível explicar
Que doçura
raramente
tem lugar?

Indiferença
Alimenta vontades
Aumenta a aposta.

E quase sempre é a resposta.
A perguntas nunca feitas
Na hora certa.

É ela quem deixa
A porta entreaberta
Pra quem só entra
Se não enxerga
Nenhum sombra
Nenhuma fresta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom!