Presa ao que foi
Pés fincados no tempo
Que ainda não passou.
Me demoro nos escombros
Bagunçados da memória
Não esqueço a violência
Tampouco a gloria.
Queria ter alma de passarinho
Que esquece o vento
Assim que chega ao ninho.
Sou filha da terra
Crio raízes.
Mesmo quando termina
Não encerra.
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