quarta-feira, 9 de setembro de 2009

mar aberto

É de sentido que vivo
No corpo inteiro:
Dor no peito
Desarranjo de emoções
Não aprendi o meio
Percorro o todo
Um emaranhado
Tormento
Inundado.

Não aprendi a paciência
É hoje que estou.
Amanhã não importa.

Minha chuva sempre
Tempestade
Alaga o dia
E até a cidade.

Desconheço as cercas
Ainda que tantos os arames
Onde já me espetei.
Sou primária no que levo.

Mergulho em mar aberto
Sufoco, às vezes.
Mas nunca me afoguei.

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