domingo, 6 de setembro de 2009

paralisada

Paralisada
Sufocada de tristeza
Amor que se esvai
Derramado na mesa.

Evito a fuga:
Deixo livre o curso das lágrimas
Que correrão em meu rosto
Calmas e plásticas.

Coração troteava
Rasgando meu peito
Fiz tremendo
O que nunca tinha feito.

Bem pertinho ela estava
Verdade doída
Do lado de casa.

Fui atrás dos meus olhos
Ainda tontos
Pra entender que o rumo
Era outro.


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